quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Better Call Saul - PRIMEIRAS IMPRESSÕES.

Breaking Bad foi e ainda é uma das séries mais aclamadas pela critica e pelos fãs, com certeza uma das maiores séries da história. Com o fim dela, alguns boatos sobre uma série Spin-off começaram a nascer e se tornaram realidade, com uma obra que conta a história do advogado malandro do Walter White, é o Saul Goodman, rapaz, que nós acompanhamos nessa nova série, “Better Call Saul”.

Vamos às primeiras impressões.

Primeiramente gostaria de dizer que a mão do Vince Gilligan e de toda a galera que fez parte de “Breaking Bad” é notável nesse episódio. Ele é tecnicamente impecável, assim como a antiga série era. São tomadas de ângulos ousados, planos épicos, uma fotografia linda; em cada cena eles te surpreendiam com toda essa qualidade.

A série, assim como os próprios produtores disseram, é mais leve que BrBa, mas um pouco mais sombria em alguns pontos e isso é perfeitamente perceptível, pois temos uma história de um personagem que está sim fodido, mas não no nível do Walter White. Além disso, o lado sombrio também aparece, quando é mostrado todo o lado sujo que está presente em negociações, na corrupção e na própria advocacia.

Mesmo não sendo parecido, o ar de BrBa é o mesmo que de Better Call Saul (ou vice e versa). Não sei se é pela fotografia que é bem parecida, ou pelo próprio ator e produtor, mas você sente que tudo aquilo faz parte do mesmo universo, como deve ser.


O episódio começa com um flashfoward onde vemos o Saul (provavelmente após o fim de Breaking Bad) de bigode trabalhando em um emprego de merda, mas ainda preocupado com sua segurança. Quando chega em casa ele pega uma fita e começa a assistir suas próprias propagandas, como Saul Goodman na TV, relembrando seu passado, e assim começa verdadeiramente o episódio.
Esse começo foi enigmático para mim, pois isso pode significar que a série pode não apenas se passar no passado do Saul, mas também ter algumas partes durante o enredo de BrBa, e ainda mesmo depois do fim da série (isso seria muito legal, já que eles poderiam contar algumas histórias dos personagens pós Breaking Bad).

Então, começamos acompanhando Jimmy McGill (o nome verdadeiro do Saul), que está lutando para se tornar um grande advogado, mas só consegue casos ruins e está com todas as contas atrasadas.

Vemos a malandragem das ruas e um Jimmy ainda noob em algumas partes, onde ele parece estar nervoso e ainda treina suas falas, ansioso com o que fará a seguir. Isso mostra que estamos acompanhando um personagem não tão fodão como vemos em BrBa, sua evolução ficará por conta dos acontecimentos da série.
Há também um plot sobre um tal de Chuck, que não ficou bem explicado, mas parece ser algum parente dele, pois também tem o sobrenome McGill, aliás, depois de uns problemas do episódio ele fica proibido de usar seu sobrenome, já que há uma grande empresa com esse nome (possivelmente de alguém da família dele), mas que não quer ter sua imagem confundida e estragada pela dele. (talvez isso explique a utilização do pseudônimo de Saul Goodman).

Alguns personagens de Breaking Bad ainda aparecem nesse primeiro episódio. Um deles é o Mike, que parece estar trabalhando como porteiro (será que acompanharemos também a história do Mike como plot secundário, mostrando sua evolução como Hitman maluco?).
O que será que o irmão gêmeo do Paulo Coelho aprontará nessa série?
 Enquanto um deles está bem calmo, o outro, bem, o outro está fazendo o que ele sabe fazer de melhor:
Enfim, eu gostei muito desse primeiro episódio de “Better Caul Saul”. Podemos perceber os traços de humor negro e os pontos sombrios que os produtores falam, mas ainda assim a série é mais leve, e por enquanto, muito menos ambiciosa que “Breaking Bad”. 

Um ótimo primeiro episódio de uma série de só deve melhorar. 

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